Vestígio de atividade humana é descoberto debaixo d'água e instiga pesquisadores
Cientistas descobrem no fundo do oceano vestígios de suposta cidade que teria sido construída há 140 mil anos, desafiando o que se sabe sobre a origem das civilizações
Uma suposta cidade submersa, que seria datada de impressionantes 140 mil anos, pode ter sido descoberta no fundo do oceano e está intrigando arqueólogos, cientistas e curiosos em todo o mundo.
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A revelação, noticiada inicialmente pelo jornal britânico Daily Mail, foi classificada como um dos maiores potenciais achados arqueológicos subaquáticos da história recente. Correlacionando a lenda da cidade aquática de Atlântida.
A descoberta, descrita como “uma cidade perdida de 140 mil anos”, surgiu após uma análise de imagens do fundo do oceano que mostram estruturas retilíneas, simétricas e com padrões geométricos incomuns para formações naturais.
Cidade subaquática: achado submarino com aparência arquitetônica
Conforme o Daily Mail, a descoberta foi possível graças ao uso de tecnologia avançada de mapeamento do leito oceânico.
As imagens revelam o que parecem ser ruas, fundações de edifícios e até possíveis estruturas em forma de pirâmide — tudo a uma profundidade considerável, eliminando a hipótese de recente formação ou interferência humana moderna.
Especialistas que analisaram o material sugerem que essas estruturas não são formações rochosas comuns, mas sim vestígios de uma civilização organizada que poderia ter existido muito antes de qualquer registro conhecido da história humana — uma teoria que, se confirmada, pode reescrever os fundamentos da arqueologia.
Cidade subaquática: data que desafia a história tradicional
O que mais chama atenção é a suposta datação da cidade, de 140 mil anos. Essa estimativa leva em conta não somente a profundidade na qual as estruturas foram encontradas, mas também a geologia da região e possíveis variações do nível do mar ao longo das eras glaciais.
Se validada, a datação colocaria essa civilização como anterior ao Homo sapiens moderno tal como o conhecemos — e muito antes das primeiras cidades conhecidas, como Uruk e Jericó, que têm cerca de 6 mil a 9 mil anos de idade.
A informação provocou reações cautelosas na comunidade científica. Embora muitos reconheçam que os padrões observados nas imagens sugerem atividade antrópica, ainda não há escavações físicas ou coleta de amostras diretas que confirmem a artificialidade das estruturas.
Por isso, pesquisadores pedem cautela e mais estudos antes de se confirmar qualquer conclusão definitiva.
Cidade subaquática: teorias e especulações (Atlântida, civilizações perdidas e mistério)
A notícia também reacendeu antigas teorias sobre civilizações perdidas como Atlântida ou Lemúria, frequentemente mencionadas em narrativas mitológicas ou pseudocientíficas.
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Embora essas ideias não sejam reconhecidas pela arqueologia tradicional, o novo achado abriu espaço para especulações e debates sobre a possibilidade de civilizações antigas terem existido e sido completamente apagadas por catástrofes naturais.
Cientistas ressaltaram que “as evidências visuais são intrigantes, mas o contexto geológico e os dados físicos ainda precisam ser verificados por meio de expedições de campo”.
Até lá, a cidade misteriosa permanecerá como um enigma aguardando respostas nas profundezas do oceano.