Ceará registra mais de 600 casos confirmados de oropouche

Ceará registra mais de 600 casos confirmados de oropouche

Totalizando 602 casos de cearenses residentes no Estado, a Coordenadoria Regional de Saúde de Baturité contabilizou o número

O Estado do Ceará registrou 614 casos confirmados de febre do oropouche em 2025, o número representa mais que o dobro dos casos contados em 2024, segundo dados da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa).

O dado apresentado condiz com a Semana Epidemiológica 21, contabilizada até o dia 23 de maio.

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Totalizando 602 casos de cearenses residentes no Estado, a Coordenadoria Regional de Saúde (COADS) de Baturité contabilizou o número.

Aratuba contabilizou 116 casos, Baturité teve 437, Capistrano registrou 14 casos, Mulungu contou 15, enquanto Pacoti teve sete e Guaramiranga 12 casos.

Outros cinco casos importados estão sendo investigados, por não corresponderem ao município onde teve a infecção. Sete casos confirmados continuam sendo averiguados para definir local de infecção.

Em 2024 o número chegou a 255 casos confirmados, menos da metade do dado de 2025, onde foram contados 614 casos.

As regiões de Pacoti, Aratuba e Guaramiranga apresentaram o maior índice de positividade, acendendo alertar da população.

Causa e sintomas da febre do oropouche">A febre do oropouche é considerada uma arbovirose emergente no Ceará. Apesar de circular há décadas na Região Norte do Brasil, com registros desde os anos 1960, o vírus começou a se espalhar para outras áreas, inclusive urbanas, nos últimos anos.

Transmitida pelo inseto Culicoides paraensis, a febre do oropouche apresenta sintomas semelhantes aos de outras arboviroses, como dengue e chikungunya: febre alta, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, além de náuseas e diarreia.

Em caso de sintomas, o paciente deve procurar a unidade de saúde mais próxima. Atendimento é essencial para o diagnóstico correto.

Cuidados necessários para evitar transmissão:

- Usar repelente e roupas de manga comprida;
- Evitar exposição ao ar livre no início da manhã e no fim da tarde, horários de maior atividade do mosquito;
- Manter quintais limpos e livres de folhas acumuladas;
- Eliminar água parada e possíveis criadouros;
- Uso de mosquiteiros e telas em portas e janelas

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