Em meio a investigação de rachadinha para agiota, deputado publica nota e nega participação 2rz5e
O Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) investiga a prática de um deputado estadual com esquema de ree de salários de assessores para pagamento de dívida a um agiota. O nome do parlamentar não foi informado
A política cearense vive momento de agitação nos bastidores após o Ministério Público do Ceará (MPCE) deflagar operação contra um deputado estadual e investigar suposto esquema de rachadinha para o pagamento de advogado que trabalhava como agiota. Mesmo sem o nome do parlamentar ter sido informado, Júlio César Filho, o Julinho (PT) negou qualquer envolvimento no caso.
"Venho a público informar que não fui alvo de nenhuma operação conduzida pelo Ministério Público. Sigo trabalhando, com o compromisso irrefutável, de defender os cearenses com transparência e seriedade, marcas que tenho construído em toda a minha trajetória. Estou à disposição para colaborar com o Ministério Público e a Justiça, caso seja necessário", escreveu em nota publicada nesta terça-feira, 21.
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O POVO contatou deputados estaduais, inclusive Julinho antes de publicar a nota, que disse não ter sido alvo de qualquer operação do MPCE e também desconhecer contra quem tenha sido.
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A ação foi realizada na manhã da segunda-feira, 20, pela Procuradoria de Justiça dos Crimes contra a istração Pública (Procap). Oito mandados de busca e apreensão nas casas dos suspeitos foram efetuados, em Fortaleza e Maracanaú. Este último é reduto eleitoral de Juninho.
Os alvos dos mandados são servidores e ex-servidores da Assembleia Legislativa do Ceará (Alece). Intitulada de "Simulatio", a operação teve apoio da Polícia Civil. Procurada pelo o O POVO, a Alece informou que não foi comunicada oficialmente.
"A Casa aguarda o desenrolar das investigações colocando-se à disposição dos órgãos de fiscalização para as apurações que se fizerem necessárias", disse por nota.
Rachadinha de deputado: como funcionaria o esquema? 31j3s
De acordo com o Ministério Público, o deputado estadual fazia empréstimos financeiros ao advogado. Em seguida, o parlamentar oferecia cargos de assessor parlamentar no próprio gabinete para que o agiota indicasse nomes.
Esses funcionários "fantasmas" reavam ao advogado parte dos salários para pagar as dívidas deputado.
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Foram apreendidos aparelhos de telefone celular, computadores e documentos, que ajudarão na investigação. O órgão ministerial explica que a segunda fase da Simulatio é um desdobramento da ação ocorrida em 2023. Desta vez, o foco foi o núcleo operacional do esquema.
A operação leva esse nome por ter revelado a existência de assessores fantasmas que simulavam trabalho na Assembleia. Contudo, eles serviam apenas para o ree de valores do deputado ao agiota.
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