Família busca R$ 150 mil para tratamento de filho com malformação arteriovenosa cerebral

Família busca R$ 150 mil para tratamento de filho com malformação arteriovenosa cerebral

Menino de 10 anos sofre AVC causado por malformação arteriovenosa e família inicia vaquinha para custear cirurgia que custa R$ 150 mil

Uma família de Fortaleza está mobilizando uma campanha para arrecadar R$ 150 mil destinados ao tratamento do filho de 11 anos, o jovem Arthur Silveira, diagnosticado com uma malformação arteriovenosa (MAV) cerebral.

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A condição, descoberta após um episódio de AVC hemorrágico, requer uma cirurgia especializada que não é oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Diagnóstico e primeiros socorros

Em 10 de outubro de 2024, o menino, até então saudável, apresentou dor de cabeça moderada, seguida por dificuldades na fala, locomoção e assimetria facial. A família o levou ao Hospital da Criança, que não dispunha de tomografia computadorizada.

Posteriormente, ele foi atendido em uma clínica particular, onde exames revelaram um AVC hemorrágico extenso causado por uma MAV.

O paciente foi entubado e transferido para o Hospital Infantil Albert Sabin, onde ou por uma craniotomia descompressiva e permaneceu internado por 20 dias.

Tratamento especializado

Após recuperação parcial, incluindo fisioterapia, o menino foi submetido a uma embolização em março de 2025.

No entanto, devido à localização da MAV em uma área cerebral responsável por funções como fala e locomoção, especialistas recomendaram uma cirurgia mais complexa em um centro de referência.

O procedimento, conduzido por um neurocirurgião especializado, tem custo estimado em R$ 150 mil, valor que a família não consegue arcar sozinha.

O que é MAV?

A malformação arteriovenosa cerebral é uma condição congênita caracterizada por uma conexão anormal entre artérias e veias no cérebro, sem a presença de capilares. Essa anomalia pode levar a hemorragias cerebrais, convulsões e déficits neurológicos.

O tratamento pode incluir embolização, microcirurgia e radiocirurgia, dependendo da localização e gravidade da lesão.

Relato da família

Reinaldo Peixoto Silveira Gaspar, de 35 anos, pai do menino, compartilhou com O POVO a angústia vivida pela família. "Foi bastante difícil pra ele, eles são muito apegados. Pra gente foi e ainda tá sendo a pior experiência, foi desesperador no início. Parecia um pesadelo: às 20h30min ele estava no inglês e 1h da manhã estava entubado, gravíssimo."

"A ideia de perdê-lo foi a pior coisa da vida. Pra minha esposa foi muito intenso, ela não dormia, não comia, não bebia. Só chorava", disse o engenheiro. 

Como ajudar

A família iniciou uma campanha de arrecadação para custear o tratamento. Contribuições podem ser feitas por meio da plataforma de financiamento coletivo.

 

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