Falta de provas impede acusação de empresário por morte de advogado

Falta de provas impede acusação de empresário por morte de advogado

O acusado foi impronunciado por ausência de indícios suficientes de sua autoria ou participação no assassinato do advogado Francisco Di Angelis

O empresário Ernesto Wladimir Oliveira Barroso, que era suspeito de ser o mandante do assassinato do advogado Francisco Di Angellis Duarte de Morais, de 41 anos, foi impronunciado após ausência de indícios suficientes de sua autoria ou participação no caso.

A vítima foi morta a tiros no dia 6 de maio de 2023, no bairro Parquelândia, em Fortaleza. Di Angellis integrava a equipe do jornalista Donizete Arruda e, conforme a denúncia do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), a execução teria sido motivada por extorsão.

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A decisão da 1ª Vara do Júri manteve a acusação contra os homens apontados pela execução do crime, os ex-policiais José Luciano Souza de Queiroz e Glauco Sérgio Soares do Bonfim. Ambos permanecem em prisão preventiva.

Falta de provas impede acusação de empresário: entenda

O empresário Ernesto Wladimir teve a prisão preventiva substituída por prisão domiciliar pelo Superior Tribunal de Justiça. Com a impronúncia, a medida cautelar também foi revogada.

De acordo com a sentença, “nenhuma das testemunhas apresentou relatos concretos e elucidativos no sentido de demonstrar a relação causal entre a conduta de Ernesto Wladimir e a suposta atuação como mandante do crime praticado contra Di Angellis”.

Na exposição, pontuou-se que, apesar dos depoimentos colhidos terem apontado que Ernesto foi, possivelmente, vítima de extorsão pelo advogado, os relatos "não se mostraram capazes de evidenciar o vínculo que o réu teria com o homicídio" apurado.

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