E a fórmula fez sucesso! Os mais de 180 mil seguidores do Instagram interagem com as postagens através de curtidas e milhares de comentários.
Ao O POVO, a madre Elizabete, responsável pela ala feminina no instituto, afirma que a ideia de criar o perfil surgiu com o objetivo de divulgar a obra e desmistificar as crenças populares sobre a vida religiosa.
“A gente começou a postar no intuito de receber novas vocações, que é o período em que as pessoas participam conosco, conhecem a nossa vida e podem ter discernimento do que querem pra ela, se querem ser freiras ou religiosos”, relata.
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Mas, por causa da forma bem humorada de responder aos questionamentos dos seguidores, o perfil começou a crescer e elas viram um potencial para evangelizar nas redes sociais.
Como é a rotina de produção de conteúdo nas redes sociais f1v2m
Inicialmente, as publicações eram feitas de forma “mais elaborada”, como fotos editadas e artes digitais. Entretanto, devido a rotina do instituto religioso, a madre optou por conteúdos que fossem adaptados à rotina delas.
Elizabete diz que não tem uma hora específica para gravar. O momento surge de forma espontânea, quando alguma das irmãs tem uma ideia, ou quando abre a famosa “caixa de perguntas”, nos Stories.
“Há tempos em que a gente não posta quase nada, outros momentos tem mais conteúdo. Isso realmente vai do momento que a gente está vivendo, se dá tempo, se não não vai atrapalhar os trabalhos ou às missão, mas eu busco sempre ter essa rotina de postagens”, disse ela.
Conheça o Instituto Filhas da Misericórdia e a rotina das religiosas 6c581u
A congregação irmãs Filhas da Misericórdia está dividida em duas casas, uma em Fortaleza e outra na paróquia de Tapera, em Aquiraz. Atualmente, elas são nove freiras.
Madre Elizabete, responsável pelo ramo feminino da instituição, conta que a rotina de uma freira de sua congregação é dividida em oração, trabalho, estudo e apostolado. Além dos momentos de oração, comuns aos religiosos, elas fazem os trabalhos domésticos como lavar e ar as roupas, cozinhar e limpar a casa.
Atualmente, elas prestam serviço voluntário para o Lar Sacerdotal, instituto que acolhe padres idosos da arquidiocese de Fortaleza, além de outras atividades como pregações e formação em retiros.
“Além disso, a gente tem os trabalhos para o sustento da casa. A gente cozinha, faz salgados para vender, cantamos em cerimônias de casamentos, fazemos artesanato, restauração de imagem. Também temos benfeitores que nos ajudam”.