59 mil crianças deixaram a extrema pobreza no Ceará nos últimos 2 anos, diz governo

59 mil crianças deixaram a extrema pobreza no Ceará nos últimos 2 anos, diz governo

O anúncio foi realizado, nesta segunda-feira, 2, pelo governador do Estado, Elmano de Freitas (PT), em suas redes sociais

A extrema pobreza na primeira infância, ou seja, que inclui crianças dos 0 aos 6 anos, caiu, de 2022 para 2024, de 15,5% para 10,6% no Ceará, chegando ao menor nível da série histórica iniciada em 2012. À época o índice era ainda maior, quando estava a 21,7%.

As informações foram divulgadas, nesta segunda-feira, 2, pelo governador do Estado, Elmano de Freitas (PT), em suas redes sociais. Segundo o anunciado, ao todo 59 mil crianças saíram desse cenário neste período.

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“Esse resultado mostra que estamos no caminho certo com políticas sociais, como o Ceará Sem Fome, que garante comida na mesa para quem mais precisa e o Cartão Mais Infância, que já apoia mais de 150 mil famílias com crianças em situação de vulnerabilidade”, destaca Elmano.

Os dados apresentados pelo chefe do Poder Executivo estadual foram disponibilizados pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece) e fazem parte da Pesquisa Suplementar Anual da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 

Conforme o levantamento, a linha de extrema pobreza no Ceará, em 2024, correspondia a R$ 220,84 mensais por pessoa.

Entretanto, vale destacar que a pesquisa aponta que “em toda a série, a taxa de extrema pobreza infantil é consideravelmente maior do que a taxa de extrema pobreza média da população”.

Extrema pobreza no Ceará em 2024

  • 0 a 6 anos: 10,6%
  • 7 a 14 anos: 13,4%
  • 15 a 19 anos: 12,1%
  • 20 a 24 anos: 7,2%
  • 25 a 28 anos: 6,3%
  • 30 a 34 anos: 7%
  • 35 a 39 anos: 8,4%
  • 40 a 44 anos: 7%
  • 45 a 49 anos: 8,3%
  • 50 a 54 anos: 6,4%
  • 55 a 59 anos: 6,4%
  • 60 a 64 anos: 6,9%
  • 65 anos ou mais: 2,3%

Considerando a primeira infância, o Ipece ressalta que os impactos desse cenário “podem ser particularmente mais graves”.

“As privações que são enfrentadas na primeira infância podem ter consequências irreversíveis que perdurarão por toda a vida, causando prejuízos para o futuro das crianças e, consequentemente, para o potencial de desenvolvimento do Ceará”.

Porém, o instituto afirma que essa diferença nos índices vem diminuindo, ando de 6,4 pontos percentuais (p.p.) em 2022, quando a taxa média de extremamente pobres no Ceará era de 10,9% e a da primeira infância era 17,3%, para 2,7 p.p. em 2024 (Os índices no ano ado eram de 7,9% e 10,6%, respectivamente). 

Assim, Elmano enfatiza que a luta para melhorar a vida dos cearenses, em especial das crianças, continua. “Seguiremos trabalhando para garantir mais dignidade e melhores condições de vida para o nosso povo”.

A vice-governadora do Ceará e secretária da Proteção Social, Jade Romero, reforça essa afirmação, destacando o trabalho que tem sido feito pelo governo para a mudança desse cenário na primeira infância.

“Investimos em espaços seguros para que as crianças aprendam e as mães possam buscar o mercado de trabalho, com os Centros de Educação Infantil. Estamos colocando a temática da primeira infância em discussão em todos os 184 municípios e somando esforços para essa transformação social”, declarou.

Segundo estudos do Ipece, em um cenário simulado, sem os programas sociais, a taxa de extrema pobreza infantil em 2024 seria de 34,2%, e não de 10,6%, sendo assim, 23,6 pontos percentuais a mais que a atual realidade.

624 mil cearenses superam pobreza e extrema pobreza de 2022 a 2024

Também foi anunciado por Elmano, em maio, que 624 mil cearenses superaram a pobreza e a extrema pobreza nos últimos dois anos (2022 a 2024).

Em sua publicação, o governador informou que o número de extremamente pobres no Estado caiu para 7,9% em 2024. No período, mais de 275 mil cearenses saíram dessa situação.

Com Camila Maia

Entrevista com o governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT) | O POVO News

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