Medicamentos e combustíveis elevam prévia da inflação da Grande Fortaleza
A taxa da Capital e da Região Metropolitana (RM) em maio foi a segunda maior do Brasil, com alta de 0,66%
Influenciada, principalmente, pelas elevações nas taxas dos custos relacionados ao transporte (1,32%) e à saúde e cuidados pessoais (1,04%), a prévia da inflação de Fortaleza e da Região Metropolitana (RM) foi a segunda maior do Brasil em maio, com 0,66%, abaixo apenas da de Goiânia (0,79%).
Nesses segmentos, as maiores altas foram observadas nos valores dos antidiabéticos (5,6%), dos serviços e medicamentos oftalmológicos (5,58%) e dos combustíveis (5,09%).
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O resultado é medido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que aponta que o desempenho da região foi 0,3 ponto percentual (p.p.) maior que o nacional (0,36%).
Confira o IPCA-15 de maio das 11 localidades incluídas no estudo:
- Goiânia: 0,79%
- Fortaleza: 0,66%
- Belém: 0,65%
- Porto Alegre: 0,63%
- Belo Horizonte: 0,42%
- São Paulo: 0,28%
- Brasília: 0,26%
- Rio de Janeiro: 0,24%
- Recife: 0,22%
- Salvador: 0,2%
- Curitiba: 0,18%
Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira, 27, e se referem às famílias com rendimentos de um a quarenta salários mínimos, independentemente da fonte de rendimentos.
No mês, dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, apenas educação apresentou taxa estável (-0,01%), enquanto as demais registraram altas:
- Transportes: 1,32%
- Saúde e cuidados pessoais: 1,04%
- Habitação: 0,86%
- Vestuário: 0,62%
- Artigos de residência: 0,49%
- Comunicação: 0,36%
- Despesas pessoais: 0,29%
- Alimentação e bebidas: 0,2%
Confira os produtos que ficaram mais caros na Grande Fortaleza em maio:
- Batata-inglesa: 15,07%
- Cebola: 9,11%
- Acém: 7,81%
- Maracujá: 7,59%
- Antidiabético: 5,6%
Confira os produtos que ficaram mais baratos na Grande Fortaleza em maio:
- Cenoura: -12,07%
- agem aérea: -11,85%
- Peixe-palombeta: -5,41%
- Seguro voluntário de veículo: -4,34%
- Peixe-cavala: -4,13%
Outros dados apresentados pela pesquisa são os do acumulado do ano e do acumulado dos últimos doze meses. Conforme o exposto, nesses recortes, as inflações da Capital e da RM foram de 2,67% e 5,36%, respectivamente.
Cenário nacional
A prévia da inflação do Brasil em maio ficou em 0,36%, após taxa de 0,43% registrada em abril. Segundo o IBGE, o maior impacto na alta da taxa veio da energia elétrica residencial, que registrou variação de 1,68% influenciada pela mudança na bandeira tarifária.
O acumulado no ano ficou em 2,8%, enquanto o acumulado em 12 meses foi de 5,4%. Em maio de 2024, o IPCA-15 havia sido de 0,44%.
Sete dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram aumentos, com destaques para vestuário (0,92%), seguido de saúde e cuidados pessoais (0,91%) e Habitação (0,67%). Por outro lado, o grupo transportes registrou a principal queda (0,29%).
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As demais variações foram: despesas pessoais (0,5%), alimentação e bebidas (0,39%), comunicação (0,27%), educação (0,09%) e artigos de residência (-0,07%).
Quanto aos índices regionais, a maior variação foi registrada em Goiânia (0,79%), por conta das altas do etanol (11,84%) e da gasolina (4,11%). Já o menor resultado ocorreu em Curitiba (0,18%), que apresentou queda nos preços da agem aérea (10,13%) e das frutas (4,13%).
Inflação: o que é, de onde vem e como se proteger? | Dei Valor
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