Bomar prepara ampliar área de fazendas de camarões em 85% até 2026

Bomar prepara ampliar área de fazendas de camarões em 85% até 2026

Empresa diz ter em 2025 o melhor ano dos últimos sete na produção e por isso foca na expansão

A cearense Bomar Pescado prepara um plano de expansão para ter uma área 85% maior nas fazendas de engorda de camarão, segundo revelou o CEO Gentil Linhares Filho. Ele afirmou que 2025 tem sido o melhor ano dos últimos sete da empresa em rentabilidade e ter mais espaço para a produção é a melhor forma de garantir o ritmo.

"A gente quer crescer. Para conseguir manter a produtividade a gente precisa aumentar a área. O que a Bomar está focada hoje é aumentar a área, aumentar a fazenda para aumentar a produção", afirmou durante o Agua Innovation Vale do Jaguaribe que acontece entre os dias 22 e 23 de maio no IFCE de Limoeiro do Norte.

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Sem revelar números, nem de produção ou de investimento, ele contou que os planos envolvem um incremento de 140 hectares já em 2025 e mais 240 hectares em 2026.

Hoje, a Bomar possui 5 fazendas de engorda de camarão e mais uma de tilápia, totalizando 445 hectares de viveiros ativos. Com a ampliação, a empresa deve ter uma área 85,39% maior ao término do próximo ano.

Além das fazendas, a empresa conta com uma fazenda de engorda de tilápia, um laboratório pós-larva e um de alevinos e duas indústrias parceiras. A presença na cadeia de produção assegura o fornecimento de camarão e tilápia em todo o Brasil e a exportação de tilápia para os Estados Unidos.

Cenário favorece planos

Gentil Linhares Filho ainda destacou o aumento do consumo de camarão no País como um motivo do crescimento e também do objetivo da ampliação preparada pela Bomar neste e no próximo ano.

Dados apresentados pela empresa demonstram que o consumo de camarão no Brasil saiu de 530 gramas, em 2020, para 950 gramas em 2024. Ele comparou ainda com os 2,5 quilos consumidos por pessoa nos Estados Unidos e os 2 quilos no México, demonstrando o quanto há margem para crescer no mercado brasileiro.

"O camarão triplicou a produção no Brasil nos últimos sete anos e com isso, a cada ano, o preço está caindo. Mesmo com a queda desses preços, a Bomar vem mudando as estratégias e aumentando a produtividade para atingir o que o produtor quer: aumentar a rentabilidade", destacou.

Ao mesmo tempo, ele aponta um movimento de queda no preço do produto, tanto o congelado quanto o fresco, reforçando ainda mais a possibilidade de ganho de mercado frente a outros pescados ou mesmo proteínas, como carnes, frango e ovos.

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