Com Transnordestina, Alvoar quer área em Iguatu para cargas e nova fábrica

Com Transnordestina, Alvoar quer área em Iguatu para cargas e nova fábrica

Investimento deve ser definido até a segunda metade do ano. A ideia é baratear o custo da ração em até 15% com menores custos e mais uma unidade

Com o avanço das obras da Transnordestina no Ceará, a Alvoar Lácteos estuda novas operações no Estado. Inicialmente, está no radar da empresa a abertura de um ponto de apoio logístico em Iguatu, na região Centro-Sul do Estado, para dar e à sua fábrica de rações, em Morada Nova, município que fica a 167,62 km de Fortaleza. Mas, futuramente, a ideia é abrir também uma nova planta naquela região.

A decisão final sobre o investimento deve sair na segunda metade deste ano. As informações são do diretor-executivo de captação da Alvoar, Armindo Neto. 

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Ele explica que, a fábrica de rações de Morada Nova tem capacidade de produção de cerca de 8 mil toneladas por mês, e é responsável pelo abastecimento de cerca de mil produtores de leite no Ceará.

Os insumos que abastecem à fábrica de ração, como milho e soja, vem do Matopiba (região que engloba partes do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) exclusivamente por transporte rodoviário. Este modal representa uma fatia considerável dos custos, variando entre 10% e 15% do custo do negócio.

Com a Transnordestina funcionando, a ideia é que esses grãos em a ser transportados pelo modal ferroviário, otimizando a operação logística. “A gente acredita que isso vá trazer um benefício de 15% a menos no custo da ração, já reado ao produtor. O que é muito significativo”.

Para a primeira etapa, de um ponto de transbordo em Iguatu, a empresa estima precisar de uma área entre 5 a 10 hectares para descarregamento, uma pequena armazenagem, mas que permita também futuras expansões. 

“O que a gente está olhando em Iguatu é que, na medida que a Transnordestina começar a operar, a gente quer ter um ponto de apoio para receber esses grãos e, em um primeiro momento, trazer para fábrica de Morada Nova. Mas depois a ideia é até ter uma fábrica de ração lá para produzir no local onde esses grãos cheguem”.

O diretor reforça que, hoje, a capacidade de produção da fábrica de Morada Nova já começa a ficar pequena diante da demanda por ração existente no Estado.

Nesse sentido, uma nova unidade fabril na região tem o potencial de duplicar o atendimento aos produtores, além de incentivar os clientes atuais a aumentar o uso da ração.

Ele explica que o local da futura planta, se será em Iguatu ou Quixadá, por exemplo, ainda não está definido. ”A ideia é que a gente identifique o melhor ponto para receber os grãos e também que tenha uma melhor distribuição desta ração aos produtores.”

A empresa também considera, para etapas futuras, a implementação da distribuição de ração a granel como uma forma adicional de reduzir custos para os produtores.

*Com informações de Armando de Oliveira Lima, que viajou para Morada Nova a convite da Alvoar Lácteos*

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