"Tenho que ter responsabilidade", diz Evandro sobre reajuste de servidores de Fortaleza 2422y
Prefeito cita que condição atual do Tesouro Municipal inviabiliza conceder aumento pedido por sindicatos. Novas reuniões devem ser realizadas nesta semana
O prefeito de Fortaleza, Evandro Leitão (PT), lamentou a decisão dos servidores públicos municipais de rejeitar a proposta da Prefeitura de reajuste geral de 4,83%. O petista defendeu o diálogo, mas não confirmou que irá aumentar a proposta.
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Conforme O POVO apurou com fontes da Prefeitura, novas reuniões devem ser feitas pela equipe do prefeito, que neste caso contam com a participação da Secretaria de Finanças (Sefin) e Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão (Sepog) liderando as tratativas junto aos servidores.
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Conforme O POVO já publicou, após a decisão dessa sexta-feira, 14, os servidores marcaram paralisação no próximo dia 20 caso não haja uma nova proposta e devem realizar nova assembleia-geral na próxima quinta-feira, 21.
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Citando a condição das contas públicas municipais, Evandro afirmou que é preciso ter responsabilidade e ainda disse que foi um dos poucos prefeitos que ofereceu proposta de reajuste no primeiro ano de mandato.
Questionado sobre como estaria o diálogo com os servidores, o prefeito disse que ele tem sido contínuo. "Eu tenho o maior respeito (pelos servidores), sou servidor público com muito orgulho, mas eu tenho que ter, além de respeito, responsabilidade com as contas públicas", afirma.

Ainda segundo Evandro, a prioridade neste momento é na estruturação de capacidade financeira para o desenvolvimento de políticas públicas.
"Estamos abertos ao diálogo, mas temos de ter em mente a responsabilidade que temos com a população fortalezense, sobretudo com as políticas públicas, estruturando a Prefeitura para que no futuro próximo possamos fazer entregas", completa.
Secretário de Finanças: Vamos sentar com o prefeito e ver o que pode ser feito 2f4i5f
A proposta de reajuste dos servidores municipais com índice que repõe a inflação de 2024 de forma parcelada desagradou os sindicatos dos trabalhadores.
A ideia da gestão era implementar uma reposição de 2% em junho e de 2,83% em dezembro.
Segundo o titular da Sefin, Márcio Cardeal, com a negativa, a gestão municipal deve se reunir novamente. Questionado se a proposta pode melhorar, ele despistou. "Ainda vamos conversar e ver o que pode ser feito".
As afirmações foram dadas com exclusividade antes do início da reunião de alinhamento promovida pelo prefeito com participação dos secretários.
"Os sindicatos não ficaram satisfeitos com essa proposta. Ficou combinado de retornar ao prefeito para a gente tentar conversar e ver o que é pode ser feito... Eu não tive a oportunidade ainda, o prefeito viajou, teve audiência com o presidente Lula e ainda vamos conversar e ver o que pode ser feito", acrescenta.

Cardeal destaca, além das demandas dos servidores, Sefin e Sepog também tem de lidar com a demanda de recursos das demais pastas do governo municipal.
Em momento de poucos recursos em caixa, destaca que é preciso "trabalhar juntos" para encontrar soluções. Na prática, o prefeito vai avaliar cada caso de investimento em políticas públicas através do Tesouro Municipal.
"Sabemos das demandas que o Município tem, mas nós temos que ter na palma da nossa mão as limitações que nos são impostas pela disponibilidade de recursos. Então, a priorização é sempre importante e ela deve ser dada pelo prefeito", ressalta.
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