Plano de ataque a bomba no show de Lady Gaga no RJ é frustrado pela polícia
Operação "Fake Monster" da Polícia Civil e do Ministério da Justiça desarticula grupo extremista que atuava online para recrutar jovens e planejar atentados com explosivos improvisados
A Polícia Civil desarticulou nesse sábado, 3, um plano de ataque a bomba durante o show da cantora Lady Gaga na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, que reuniu mais de 2 milhões de pessoas. A operação, batizada de Fake Monster, resultou na prisão de um homem no Rio Grande do Sul e na apreensão de um adolescente no Rio de Janeiro.
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Segundo as investigações, o grupo extremista por trás do plano pretendia usar explosivos improvisados e coquetéis molotov visando atingir principalmente crianças e o público LGBTQIA+. A motivação seria obter reconhecimento nas redes sociais por meio de um "desafio coletivo".
O grupo atuava online recrutando novos membros — inclusive menores de idade — e disseminava conteúdos de ódio, incentivando violência, automutilação e até pedofilia.
O homem preso, apontado como líder, foi detido em flagrante por porte ilegal de arma. Já o adolescente, além do envolvimento no plano, armazenava conteúdos originados na exploração sexual infantil.
A operação cumpriu 15 mandados de busca e apreensão em quatro estados: Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Mato Grosso. Materiais digitais foram recolhidos e seguem em análise.
O alerta partiu da Subsecretaria de Inteligência da Polícia Civil, que identificou o avanço da radicalização entre adolescentes nas redes. O rápido desmonte do esquema impediu um possível atentado em um dos maiores eventos públicos do País.