Fortaleza reforça segurança online do programa de sócios após casos de clonagem de cartão 705bf
O Leão do Pici publicou um pronunciamento oficial sobre o caso. Ao O POVO, torcedores relataram a experiência negativa que tiveram no site
Nas últimas semanas, alguns sócios-torcedores do Fortaleza foram surpreendidos negativamente por notificações de diversos bancos sobre compras realizadas com seus cartões. No entanto, tais transações não haviam sido feitas pelos titulares, indicando um possível caso de clonagem de dados.
Na tarde deste domingo, 16, o Fortaleza divulgou um pronunciamento oficial sobre o caso. No comunicado, o clube reconheceu a gravidade da situação e garantiu que todas as medidas necessárias foram tomadas para resolver o problema e evitar novas ocorrências.
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Conforme detalhado no vídeo divulgado, o clube reforçou a segurança dos servidores e sistemas, revisou e aprimorou processos internos para elevar a segurança digital e firmou parceria com empresas especializadas em cibersegurança para monitoramento contínuo. Além disso, o clube registrou o caso na Delegacia Especializada em Crimes Cibernéticos e realizou a troca de chave de segurança de transações, conforme recomendação da Cielo.
O Tricolor também pediu desculpas aos torcedores afetados e garantiu que todas as pessoas que relataram o problema receberam atendimento e e. "Continuaremos monitorando tudo para assegurarmos a proteção dos dados de nossos torcedores. Mais uma vez, agradecemos pela confiança e seguimos juntos buscando o melhor para o nosso clube", concluiu o pronunciamento.
Antes do pronunciamento oficial, o CEO da SAF do Fortaleza havia garantido em suas redes sociais que a questão já havia sido resolvida. “Sabemos que houve um problema com os cartões, mas já foi solucionado. Atesto isso a vocês. Plenamente resolvido”. No entanto, alguns torcedores voltaram a relatar novos casos de clonagem após a publicação
Relatos de torcedores 44h1f
O Esportes O POVO conversou com três torcedores para entender melhor o ocorrido: André Teixeira, Francisco Prata e Guilherme Bizerri — todos autorizaram a publicação de seus nomes na reportagem.
André relatou que essa não foi a primeira vez que enfrentou esse problema. “Foi a segunda vez que aconteceu. Na renovação do ano ado, já tinha ocorrido algo semelhante, mas eu não associei ao site do Fortaleza. Agora, faz sentido ter sido por lá. Depois que renovei, tentaram fazer compras no meu cartão, mas eu apenas estornei os valores”, explicou.
Já Guilherme estava fora do Brasil quando o incidente aconteceu e afirmou que seu cartão era utilizado para o pagamento do plano de sócio-torcedor. “Eu utilizava esse cartão virtualmente para o sócio-torcedor, não havia outro lugar onde ele poderia ter sido clonado.”
“Estava viajando e, ao retornar ao Brasil, recebi uma notificação de tentativa de compra no valor de aproximadamente R$ 2.000, além de outra de R$ 1.900. Todas as transações estavam relacionadas a serviços de streaming e aplicativos”, relatou Guilherme.
Ele ainda expressou preocupação quanto à solução do problema, mesmo após a declaração de Marcelo Paz de que a situação estava resolvida. “Meu plano anual já está quitado, então não tenho problemas quanto a isso. Meu receio, porém, é que ainda existam falhas no sistema. O Marcelo Paz afirmou que estava resolvido, mas relatos em redes sociais indicam que os casos continuam ocorrendo”, alertou.
Por fim, Francisco relembrou o dia do ocorrido e, assim como Guilherme, utilizava seu cartão para o sócio-torcedor do Fortaleza. “Durante a noite, foi aprovada uma compra de R$ 455,36 em uma loja de roupas. Achei estranho e imediatamente contestei a transação. Mas esse era o meu cartão virtual, que eu usava apenas para o sócio-torcedor”, destacou.
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O que diz a Polícia Civil? 731i3h
Em contato com o Esportes O POVO, a Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) informou que o caso segue sob investigação. "A Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) informa que apura as circunstâncias de um possível vazamento de dados de cartões de sócio-torcedores ocorrido em ambiente virtual."
O órgão também orientou as vítimas a realizarem um Boletim de Ocorrência (B.O) na Delegacia Eletrônica (Deletron) ou na delegacia mais próxima. O caso está a cargo da Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), unidade especializada da PCCE.
Com Victor Barros
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